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Novas vias nos Cabritos - Lagoa / RJ

Atualizado: 5 de set. de 2018

Entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018, em conjunto com Laura, João Pedro e Breno, conquistei quatro novas vias nos Cabritos, Lagoa. São quatro novas vias na extrema direita da face norte.

Linha das vias na parede

Em geral, as vias por lá são bem expostas, apesar de muito bonitas... minha ideia foi colocar algumas vias que sejam mais acessíveis com relação à exposição, bem como à graduação e acesso. A trilha demora cerca de 15 minutos desde a entrada do parque até a base e todas as vias estão com padrão E1 (tirando a metade superior da via mais longa, por tratar-se de um costão fácil). Em seu conjunto, as quatro vias permitem uma bela brincadeira, pois os lances estão bem gostosos e nesta época do ano, fica na sombra até umas 10h da manhã, dando chance de se escalar mais de uma por dia, sem sofrer muito com o calor. Todas ficam entre as vias “Cabritos em Chamas” e a “Exército de um Homem Só”.

Ana Paula escalando a "Eutanásia"

O acesso à base se dá pelo Parque da Catacumba, seguindo o caminho pavimentado até o máximo possível, onde há uma trilha muito bem definida, que dá acesso ao mirante acima do Platô da Lagoa. Após entrar na trilha, seguir por cerca de 5 minutos até chegar em uma curva para a esquerda, onde há uma pedra no chão com a marcação da trilha trascarioca. Esta pedra marca a entrada de uma trilha menos definida que leva à face Norte dos Cabritos (e faz parte, obviamente, da transcarioca). Seguir esta trilha por cerca de 10 minutos (ou menos que isso até), passando por um muro com uma escada de troncos, um lance com corrimão de troncos e uma pequena parede à direita. É bem perceptível quando se passa pela base das vias, tendo como referência, uma enorme árvore que também possui uma marcação da transcarioca.

1 - Hormônio do Capeta (3º IV E1 - 70m)

Por Pedro Bugim, Laura Petroni e João Pedro Vergnano em 17/12/2017 Inicia em lances relativamente verticais em pequenas agarras. Evolui para um trecho um pouco sujo, em horizontal, para voltar a subir e chagar no platô da P1. Deste ponto em diante, a parede ganha boa verticalidade e as agarras aumentam consideravelmente. Finaliza em uma cristaleira que segue até a P2. Protegida quase toda em grampos de 1/2, contando com duas chapeletas (uma no final da horizontal do início e uma logo antes da parada final).

2 - Um Dia de Fúria (3º IIIsup E1/E2 - 120m) Por Pedro Bugim, Laura Petroni e João Pedro Vergnano em 09/12/2017 Inicia em uma canaleta feita em agarras e aderência. Segue em parede vertical, mas com agarras grandes até a P1. A segunda enfiada é mais exposta, mas trata-se de um longo costão de segundo grau até a P2. Apesar de ser a via mais longa das quatro, é também a via mais tranquila. Via protegida inteiramente em grampos de 1/2. 3 - Fritando a Mariora (Vsup E1 - 50m) Por Pedro Bugim e Laura Petroni em 23/12/2017 Inicia em “agarrência” e segue uma canaleta raza até um enorme platô, de onde sai o crux da via. Após contornar uma pequena ilha de vegetação pela direita, segue levemente em diagonal para a esquerda, em lances verticais com ótimas agarras e buracos, até chegar na única parada da via. Via protegida em chapeletas (algumas delas rapeláveis) e com grampos de 1/2 na parada final e no meio da via, permitindo rapel com uma corda única. 4 - Eutanásia (V E1 - 40m) Por Pedro Bugim, Breno Scofano e Laura Petroni em 28/01/2018 Via mais técnica das quatro, que inicia em lances de aderência e pequenas agarras, com um pouco de vegetação na lateral. Após uma horizontal para a direita, chega-se ao crux: lances mais verticais, com pequenas agarras. Após o crux, segue em boas agarras até a parada. Via inteiramente protegida em chapeletas, sendo boa parte delas rapelável. Apesar da via contar com chapeletas rapeláveis, para descer com apenas uma corda, recomenda-se fazer um rapel  até o grampo do platô da via anterior (Fritando a Mariola) para então realizar um novo rapel até o chão.

Croqui das novas vias

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